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USO INTELIGENTE (VIDEO)

A UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS ECOLOGICAMENTE CORRETOS FAVORECE A VIDA.

RESPONSABILIDADES DE FABRICANTES E CONSUMIDORES.

PERTENCEMOS A NATUREZA ?


POSSIBILIDADES (VIDEO)

AS POSSIBILIDADES DE APRENDIZADO SÃO INÚMERAS.
QUAL A NECESSIDADE QUE ESSAS IRMÃS PRECISAM PERCEBER ?

E NÓS ?

PORQUE TENHO ESTE CORPO ? PORQUE NASCI NESTA FAMÍLIA ? PORQUE NESTE LUGAR ?
FOI IMPOSTO ? 
TEM UM PROPOSITO ?


SEQUENCIA NATURAL (VIDEO)

NÃO PENSAMOS QUE NOSSO MODO DE VIVER PRECISA SER ANALISADO. 
REPETIR TODAS AS TENDÊNCIAS NÃO SIGNIFICA ESTAR REALIZANDO O CORRETO.   
MESMO SABENDO QUE ESTAMOS CAUSANDO UM DANO, PERSISTIMOS EM DETERMINADOS HÁBITOS.

É PRECISO QUE O PIOR OCORRA ?


ARTE NA AREIA (VIDEO)

A ARTE EM UMA DAS SUAS EXPRESSÕES.

PLASMAMOS NOSSOS PENSAMENTOS A TODO MOMENTO.
CADA UM DE NÓS LIVRE PARA CONDUZIR SEUS PENSAMENTOS, FAZENDO ESCOLHAS A TODO MOMENTO.

MEU PENSAMENTO É TÃO IMPORTANTE QUANTO O DE QUALQUER OUTRO ?


VIVER COM AMOR (SLIDES)

VIVA .... VIVA EXPANDINDO CADA VEZ MAIS, O AMOR REAL QUE RESIDE NO SEU SER.

SONOPLASTIA (VIDEO)

A IMITAÇÃO EM ALTO ESTILO.

OBSERVAMOS COM OS SENTIDOS E REPRODUZIMOS O QUE NOS DESPERTA MAIS ATENÇÃO. CADA UM DE NÓS, COM INTERESSES ESPECÍFICOS DO QUE TEMOS AO NOSSO REDOR.
ESPARGIR O BEM E O BELO É A META DE TODOS, MESMO QUE NÃO SINTAMOS COMO NECESSÁRIO.

QUAL SEU ALIMENTO ESPIRITUAL ?  



CONVERSA VIRTUAL (TEXTO)

Após deixar seus livros no sofá ela decidiu comer um lanche e entrar online. Conectou-se com o seu nome na tela: Docinho14. Revisou sua lista de amigos e viu que Meteoro123 estava conectado. Ela enviou uma mensagem instantânea:

Doçinho14: Oi. Que sorte que vc está aí! Pensei que alguém me seguia na rua hoje. Foi esquisito mesmo!

Meteoro123: RISADA. Vc assiste muita TV. Por que alguém te seguiria? Vc não mora em um bairro seguro?

Docinho14: Com certeza. RISADA. Acho que imaginei isso porque não vi ninguém quando virei.

Meteoro123: A menos que vc tenha dado teu nome online. Vc não fez isso, né?

Docinho14: Claro que não. Não sou idiota, vc já sabe.

Meteoro123: Você jogou vôlei depois do colégio hoje?

Docinho14: Sim e ganhamos! Meteoro123: Ótimo! Contra quem?

Docinho14: Contra as Vespas do Colégio Sagrada Família. RISADA. Seus uniformes são um nojo! Pareciam abelhas. RISADA Meteoro123: Como se chama teu time?

Docinho14: Somos os Gatos de Botas. Temos garras de tigres nos uniformes. São muito legais. Meteoro123: Você joga no ataque?

Docinho14: Não, jogo na defesa. Tenho que sair. Tenho que fazer minha tarefa antes que cheguem meus pais. Não quero que fiquem bravos. Tchau! Meteoro123: Falamos mais tarde. Tchau.

Entretanto Meteoro123 foi ao menu de membros e começou buscar sobre o perfil dela. Quando apareceu, copiou e imprimiu. Pegou uma caneta e anotou o que sabia de Docinho até agora.

Seu nome: Tatiane
aniversário: Janeiro 3, 1993.
Idade.: 13.
Cidade onde vive.: Santo Antônio da Platina
Passatempos: vôlei , inglês, natação e passear nas lojas.

Além desta informação sabia que vivia em Santo Antônio da Platina porque lhe tinha contado recentemente. Sabia que estava sozinha até as 6.30 PM todas as tardes até que os pais voltavam do trabalho. Sabia que jogava vôlei nas quintas feiras de tarde com o time do colégio, os Gatos de botas.

Seu numero favorito, o 4, estava estampado na sua jaqueta. Sabia que estava na oitava série no colégio Sebastião Paraná. Ela tinha contado tudo em conversas online.

Agora tinha suficiente informação como para encontrá-la. Tatiane não contou a seus pais sobre o incidente ao voltar do parque. Não queria que brigassem com ela e que lhe impedissem voltar caminhando dos jogos de vôlei.

Os pais sempre exageram e os seus eram os piores. Ela teria gostado não ser filha única.

Talvez se tivesse irmãos seus pais não tivessem sido tão sobre-protetores. Na quinta feira Tatiane já tinha esquecido que alguém a seguia. Seu jogo estava em plena ação quando de repente sentiu que alguém a observava. Então lembrou. Olhou desde sua posição para ver um homem observando-a de perto.

Estava inclinado contra a cerca na arquibancada e sorriu quando o viu. Não parecia alguém de quem temer e rapidamente fugiu o medo que sentiu. Depois do jogo, ele sentou-se num dos bancos enquanto ela falava com o treinador. Ela percebeu seu sorriso mais uma vez quando passou do lado.

Ele acenou com a cabeça e ela devolveu o sorriso. Ele percebeu seu nome nas costas da camiseta. Sabia que a tinha achado.

Silenciosamente caminhou numa distância certa atrás dela. Eram só umas quadras até a casa de Tatiane quando viu onde morava voltou logo ao parque para procurar seu carro.

Agora tinha que esperar. Decidiu comer algo até que chegou a hora de ir à casa de Tatiane. Foi a uma lanchonete e sentou até a hora de começar seu objetivo.

Tatiane estava no seu quarto, mais tarde essa noite, quando ouviu vozes na sala. "Tati, vem!", chamou seu pai. Parecia perturbado e ela não imaginava o porquê. Entrou na sala e viu o homem do parque no sofá. "Senta aí", começou seu pai, "este senhor nos acaba de contar uma história muito interessante sobre você".

Tatiane sentou-se. Como poderia ele contar-lhes qualquer coisa? Nunca o tinha visto antes de hoje!

"Você sabe quem sou eu?" perguntou o homem.

"Não", respondeu Tatiane.

"Sou polícia e teu amigo do chat, Meteoro123".

Tatiane ficou pasmada. "É impossível! Meteoro123 é um menino de minha idade!

Tem 14. e mora em Minas Gerais !".

O homem sorriu. "Sei que eu disse tudo isso, mas não era verdade. Veja, Tatiane, tem gente na internet que se faz passar por garotos; eu era um deles. Mas enquanto alguns o fazem para machucar crianças e jovens e fazer dano, eu sou de um grupo de pais que o faz para proteger as crianças dos malfeitores. Vim te encontrar para te ensinar que é muito perigoso falar online. Você me contou o suficiente sobre você como para eu te achar facilmente. Você me deu o nome da tua escola, do teu time e em que posição você joga.

O numero e o teu nome na jaqueta fizeram que eu te encontrasse rapidinho. Tatiane gelou. "Você quer dizer que não mora em Minas Gerais ?". Ele riu. "Não, moro em Santo Antonio da Platina. Você se sentiu segura achando que morava longe, né?"

"Eu tinha um amigo cuja filha era como você. Só que ela não teve tanta sorte. O cara a encontrou e a assassinou enquanto estava sozinha em sua casa. Se ensina as crianças e jovens a não dizer pra ninguém quando que eles estão sozinhos, porém contam isso o tempo todo pela internet. As pessoas maldosas te enganam para tirar informação de aqui e de lá online. Antes de que você saiba você já lhes contou o suficiente como para ele te achar sem você perceber. Espero que você tenha aprendido uma lição disto e que não o faças de novo. Conta a outros sobre isto para que também estejam seguros".

"Prometo que vou contar!".

CUIDADO COM AS INFORMAÇÕES QUE VOCÊ PASSA NO "MUNDO" VIRTUAL.

CULPADO OU INOCENTE ? (TEXTO)

Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.
Na verdade, o autor do crime era pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento se procurou um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino.
O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca.
Ele sabia que tudo iria ser feito para condena-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.
O juiz, que também foi comprado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que este provasse sua inocência.
- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino - determinou o juiz.
Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance de o acusado se livrar da forca.
Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e, pressentindo a "vibração", aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.
- Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber o seu veredicto?
- É muito fácil. - respondeu o homem - Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o contrário.
Imediatamente o homem foi liberado.


MORAL DA HISTORIA:
Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento. Saiba que, para qualquer problema, há sempre uma saída. Não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Vá em frente apesar de tudo e de todos, e creia que pode conseguir. 

A FÉ E A CORDA (TEXTO)

Esta é a história de  um alpinista que sempre buscava superar mais e mais  desafios.
Ele resolveu, depois de muitos anos de  preparação, escalar o Aconcágua.
E ele queria a glória  somente para si.
Resolveu então escalar sozinho sem nenhum  companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa  dificuldade.
Ele começou a subir e foi ficando cada vez  mais tarde, porém ele não havia se preparado para acampar mas resolveu seguir a  escalada, decidido a atingir o topo.
Escureceu, e a noite  caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um  palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada.
Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia Lua e as estrelas estavam  cobertas pelas nuvens.
Subindo por uma "parede", a apenas  100 metros do topo, ele escorregou e caiu...
Caía a uma  velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez  mais rápidas na escuridão.
Sentia apenas uma terrível  sensação de estar sendo sugado pela força da gravidade.
Ele continuava caindo e, nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente  todos os momentos felizes e tristes que ele já havia vivido em sua  vida.
De repente ele sentiu um puxão forte que quase o  partiu pela metade!
Como todo alpinista experimentado,  havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em  sua cintura.
Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos  ares na completa escuridão, não sobrou para ele nada além do que  gritar:
- Oh, meu Deus! Me ajude!
De  repente uma voz grave e profunda respondeu:
- O que você  quer de Mim, meu filho?
- Me salve, meu Deus, por  favor!
- Você realmente acredita que Eu possa te  salvar?
- Eu tenho certeza, meu  Deus.
- Então corte a corda que mantém você  pendurado...
Houve um momento de silêncio e  reflexão.
O homem se agarrou mais ainda a corda e refletiu  que se largasse a corda morreria...
Conta o pessoal de  resgate que no outro dia encontraram um alpinista congelado, morto,
agarrado  com as duas mãos a uma corda ...
A não mais de dois  metros do chão.
(Autor desconhecido)

O POÇO DE RYAN (TEXTO)

Ele só tinha seis anos quando a professora da primeira série falou do triste destino de crianças que viviam na áfrica empobrecida e devastada por doenças.
Ryan estremeceu ao saber que centenas de milhares de crianças africanas morrem todos os anos por beberem água contaminada.
A sua escola estava angariando fundos para a áfrica e ele soube que setenta dólares custeariam um poço.
Ao chegar em casa, pediu à mãe o dinheiro e disse porque precisava. A mãe sugeriu que ele fizesse tarefas extras para conseguir a quantia.
Pegou uma folha de papel e desenhou um diagrama contendo trinta e cinco linhas. Para cada dois dólares recebidos, Ryan preenchia uma linha e guardava o dinheiro numa lata vazia de biscoitos.
Começou aspirando o pó da sala, depois lavou as janelas. Seu avô lhe pagou dez dólares, cada saco de lixo que enchesse com as pinhas que caíam no quintal.
Num certo dia de abril de 1998, Ryan entregou a uma organização internacional a sua lata de biscoitos contendo setenta dólares.
A senhora diretora que o atendeu, agradeceu mas explicou que uma bomba manual custava setenta dólares, mas para perfurar um poço eram necessários quase dois mil dólares.
“Então vou trabalhar mais”, disse o menino. Os pais se envolveram e desencadearam uma campanha de doações.
Aos sete anos, Ryan conseguira juntar um pouco mais de setecentos dólares e a quantia que faltava foi completada pela agência de desenvolvimento internacional canadense.
Ryan e seus pais foram convidados para uma reunião com o representante de Uganda na “associação médicos canadenses para auxílio e assistência”, grupo que recolhia os fundos angariados e, com a ajuda dos habitantes das aldeias, construía e mantinha os poços.
Ryan foi abraçado pelo representante Shibru que confirmou ao menino que o poço poderia ser feito perto de uma escola, em um vilarejo ao norte de Uganda.
Mas falou que eram necessárias vinte pessoas trabalhando dez dias para construir um poço com um escavador manual. Uma perfuradora pequena custava vinte e cinco mil dólares.
Disposto a conseguir o dinheiro, o menino teve sua história publicada em um jornal canadense e em dois meses, tinha inspirado sete mil dólares em doações.
Já cursando a segunda série, Ryan e seus colegas de classe passaram a se corresponder com os meninos do vilarejo que seria beneficiado com o poço.
Enquanto isso, Ryan passava horas escrevendo cartas pedindo dinheiro a várias organizações. Finalmente, conseguiu a quantia devida para a compra do equipamento.
Em 27 de julho de 2000 um caminhão transportando Shibru, Ryan e seus pais, desceu a estrada de terra que levava ao pequeno vilarejo.
Cerca de 3 mil crianças aguardavam na beira da estrada, batendo palmas. Os líderes da aldeia receberam Ryan e o levaram até o poço, ao lado da horta da escola. Na base de concreto estava escrito:
Poço de Ryan. Construído por Ryan Hreljac. Para a comunidade da escola elementar.
Naquela noite, na cama, Ryan disse para sua mãe: “estou muito feliz.”
Terminou aquele dia inesquecível com a oração que fazia todas as noites: “desejo que todos na áfrica tenham água limpa.” 
Pense nisso! 
A fraternidade não conhece fronteiras e o amor desconhece limites.
Aprendamos com Ryan a pensar grande, a ir além. Quem poderia imaginar que um menino de seis anos poderia fazer tanto?
Permitamo-nos o contágio do bem, com essa vontade de auxiliar, com esse sentimento de se importar com o outro, mesmo que lhe desconheçamos o nome. Mesmo que só o que ele necessite seja de um copo de água limpa e fresca, para se manter vivo.

Site da Fundação Ryan’s Well:         www.ryanswell.ca
 
(texto do Momento Espírita impresso do site: momento.com.br)

Texto de responsabilidade da equipe de redação do momento espírita, a partir do artigo “o poço de Ryan”, da revista Seleções do Reader’s Digest de dezembro2001


TRABALHAR COM ALEGRIA (TEXTO)

Havia uma fazenda onde os  trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos outros. 
Eles estendiam  suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que  sobrava das refeições. 
Todos que viviam ali trabalhavam na roça do senhor  João, dono de muitas terras, que exigia trabalho duro, pagando muito pouco  por isso. Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé alegria.  Era um jovem agricultor em busca de trabalho. 
Foi admitido e recebeu, como  todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali. 
O jovem,  vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova. Cuidou da  limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e  brilhantes, além de plantar flores no jardim e nos vasos. Aquela casa limpa e  arrumada destacava-se das demais e chamava a atenção de todos que por ali passavam. 
Ele sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido de Zé alegria. Os outros trabalhadores lhe perguntavam: como você  consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos? 
O jovem olhou para os amigos e disse: bem, este trabalho hoje é tudo que eu tenho. 
Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei trabalhar aqui, sabia das condições. 
Não é justo que  agora que estou aqui, fique reclamando. Farei com capricho e amor aquilo que  aceitei fazer. 
Os outros, que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo destino, o olhavam admirados e comentavam entre si: "como  ele pode pensar assim?" 
O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a  atenção  do fazendeiro, que passou a observá-lo à distância. 
Um dia o  sr. João pensou: "alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda." 
"Ele é o único aqui que pensa  como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da  fazenda."
Num final de tarde, foi até a casa do rapaz e, após tomar um café  bem fresquinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da fazenda. O rapaz aceitou prontamente. Seus amigos agricultores novamente foram lhe  perguntar: 
"O que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e outras não?"
A  resposta do jovem veio logo: 
"em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que: não somos vítimas do destino. Existe em  nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de cada um." 
Pense nisso! 
Toda pessoa é capaz de  efetuar mudanças significativas no mundo que a cerca. 
Mas, o que geralmente  ocorre é que, ao invés de agir, jogamos a responsabilidade da nossa desdita  sobre os ombros alheios. Sempre encontramos alguém a quem culpar pela nossa  infelicidade, esquecidos de que ela só depende de nós mesmos. 
Para  encobrir sua indolência, muitos jogam a culpa no governo, nos empresários,  nos políticos, na sociedade como um todo, esquecidos de que quem elege os  governantes são as pessoas; que quem gera empregos são os empresários, e que  a sociedade é composta pelos cidadãos. 
Assim sendo, cada um tem a sua parcela  de responsabilidade na formação da situação que nos rodeia. E para ser feliz, basta dar ao seu mundo um colorido especial, como o personagem desta  história que, mesmo numa situação aparentemente deprimente para os demais,  soube fazer do seu mundo uma realidade bem diferente. E conforme ele mesmo falou: 
existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos  cerca. 
 
Autoria de Eliane de Araujoh,extraído do livro Histórias para sua Criança Interior, ed.Roca. 

RECEITA DE ACERTAR (TEXTO)

Recebi o seu bilhete
Meu prezado Felisberto.
Você nos pede um roteiro ,
A maneira de andar certo.

Difícil a indicação
De como pensar e agir.
Sabe você : cada um
Tem uma estrada a seguir.

Toda pessoa na vida
Caminha tal qual se vê ;
Aquilo que me auxilia
Talvez não sirva a você.

Posso afirmar-lhe , no entanto ,
Pelo “sim” ou pelo “não” ,
Tranquilidade por dentro
Decorre de aceitação.

Não a inércia que enregela
O que encontra em derredor ,
Mas sempre a conformação
De quem procura o melhor.

Em corpo são ou doente ,
Não adote fantasia ;
Trabalhe quanto puder ,
Não faça hora vazia.

Se você tolera provas
Nas lutas da parentela ,
Em qualquer dificuldade ,
Mais vale aguentar com ela.

Pais e mães , esposo e esposa ,
Afeições , almas queridas ,
São provas renovadoras
Que trazemos de outras vidas.

Encargos suposto humilde ?
Não se importe , nem de leve...
Seu esforço é nobre e grande
Se você faz o que deve.

Varando os mares da vida ,
Amigos são nossos remos ;
Se são bons ou se são falhos ,
São sempre os que merecemos.

Esqueça qualquer ofensa ,
Não guarde mágoa ou pesar ;
Trabalhe , sirva e prossiga ,
Deixe o barco navegar...

Eis a receita correta
De acertar , seja onde for ;
Mais amor e paciência ,
Paciência e mais amor.

Cornélio Pires 

ASSISTÊNCIA (TEXTO)

   Conta-se que Tiago, o velho apóstolo que permaneceu em Jerusalém, demandava Betânia, junto de Matias, o sucessor de Judas, no colégio dos continuadores do Cristo, quando foi lembrada, repentinamente, a figura de Iscariotes.
   Contemplando um pomar vizinho, Tiago comentou, em resposta às observações do companheiro:
   - Este sítio lembra o horto em que o Mestre foi traído. As árvores próximas parecem esperá-lo, às lições do crepúsculo, quando o Senhor estimava as meditações mais profundas. Recordo-me ainda do instante inesperado, não obstante os seus avisos. Judas vinha à frente de oficiais e de soldados. Contavam encontrá-lo à noite, porque Jesus muitas vezes se alegrava em ministrar-nos ensinamentos, à doce claridade noturna. O Mestre, porém, vinha ao encontro dos adversários e estava sorridente e imperturbável.
   Olhos mergulhados nas reminiscências, o apóstolo relembrava:
   - Adiantou-se o infame e beijou-o na face. Estabeleceu-se o tumulto e consumou-se a prisão do Messias, começando, desde então, o nosso martírio.
   - Que insolência! Que homem caviloso esse Judas terrível!- replicou Matias, inflamado no zelo apostólico- dói-me evocar o vulto hediondo do ingrato. Como não vacilou ele no crime ignominioso?
   - Será Judas, para sempre, a nossa vergonha - exclamou Tiago, arrimando-se ao bordão rústico -, muitas vezes ouço a argumentação do Pedro, que busca defendê-lo. Ouço e calo-me, porque, para mim, não existem palavras que o escusem. Esse traidor será um réu diante da Humanidade. Foi ele quem entregou o Mestre aos sacerdotes criminosos e provocou a tragédia do Gólgota. Não tem advogados, nem desculpas. Foi perverso, positivamente infame.
   - Como se abalançou a semelhante absurdo? - indagou o interlocutor - tudo lhe dera o Senhor, em bênçãos eternas!
   - Foi o espírito diabólico da ambição desregrada - tornou Tiago, em voz firme - Judas queria absorver a direção do nosso grupo, ombrear com os rabinos do Templo, cativar a simpatia dos romanos dominadores, criar uma organização financeira, submeter o próprio Senhor à sua vontade. Pedro costuma afirmar que o celerado não previa as conseqüências do ato de traição, nem alimentava o propósito de eliminar o Messias amado; contudo, condenou o Senhor deliberadamente à morte, e talvez fosse ele o inspirador sutil dos tormentos na cruz. João e Pedro asseveram que o infeliz se arrependeu e chorou; entretanto, chego a duvidar. Um traidor como aquele não encontraria pranto nos olhos. Era demasiadamente perverso para sofrer por alguém.
  - Com efeito - observou Matias -, não devia passar de criminoso vulgar. A sua memória inspira-me compaixão e vergonha...
  - Depois de ligeira pausa, indagou:
  - Chegou  a vê-lo antes da sua morte?
  - Não - replicou Tiago, de maneira significativa -, e não sei se me comportaria fraternalmente se ainda o tivesse ante os olhos. O traidor morreu nos laços diabólicos que teceu com as próprias mãos. Devia descer aos infernos, como desceu, envolvido em trevas densas. Era um perverso gênio das potências inferiores.
  - E os familiares desse homem cruel? - interrogou Matias, curioso - porventura lhe aprovaram a conduta satânica?
  Tiago ia  responder, mas alguma coisa lho impediu. O velho apóstolo arregalou os olhos, interrompeu a marcha e perguntou ao companheiro:
  - Quem é aquele que vem lá, vestido em luz resplandecente?
  Assombrado, Matias redargüiu:
  - Também vejo, também vejo!...
  Banhado, agora, em lágrimas, Tiago reconheceu o Messias. Lembrou a narrativa dos discípulos, a caminho de Emaús, ajoelhou-se reverente, e falou baixinho:
  - É o Senhor !
  Aproximou-se  Jesus com a majestosa beleza da espiritualidade sublime e parou, por instantes, ao lado dos companheiros. Contemplou-os, compassivamente, como Mestre afetuoso  junto a dois aprendizes humildes. Matias chorava, sem força para erguer os olhos. Tiago, em pranto, ousou fixá-lo e rogou:
  - Senhor, abençoai-nos!
  Jesus estendeu a destra em sinal de amor e, como nada dissesse, o velho galileu considerou:
  - Senhor, podemos voltar para Jerusalém a fim de receber a vossa vontade e cumpri-la!
  - Não, Tiago - respondeu o Cristo, doce e firmemente,- não  vou agora à cidade, sigo em missão de auxílio a Judas.
  E sem acrescentar coisa alguma, continuou a excursão solitária, em sublime silêncio.
  Nessa noite, quando voltou a Jerusalém, o velho Tiago insulou-se da comunidade , e, tomando os pergaminhos onde começava a escrever sua bela epístola à cristandade , anotou , em lágrimas, suas famosas considerações sobre a língua humana.


NAS PALAVRAS DO CAMINHO (IRMÃO  X – Chico Xavier)

O ANEL (TEXTO)

-Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada.

Me dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. 
Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?

O professor sem olhá-lo, disse-lhe:
- Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa falou: 
- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa te ajudar.
- C...Claro, professor, gaguejou o jovem, mas se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao garoto e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos

que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível. O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma
xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou.  O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e assim podendo receber ajuda e conselhos. Entrou na casa e disse:

- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- Importante que disse meu jovem,... contestou sorridente.
- Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. 

Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele.  – Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda...

Volte aqui com meu anel. O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. 

O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse: 

- Diga ao seu professor, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
- 58 MOEDAS DE OURO!!! - Exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas , mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado a casa do professor para contar o que ocorreu.
- Senta. - Disse o professor e depois de ouvir tudo o que o jovem lhe contou disse:
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um "expert". Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor? E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.
- Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos por todos os  mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Então aprenda:

- "Ninguém pode fazê-lo sentir-se inferior sem seu consentimento."
Uma gema é um mineral, rocha ou material petrificado (âmbar), que quando cortado, facetado ou polido é colecionável ou usado como pedra preciosa, uma jóia.
Utilizamos "MENSAGEMAS" para significar "mensagens preciosas".
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